Os gatos na literatura

Os gatos na literatura

Os gatos na literatura: Os gatos estão ao lado do homem, desde o início de nossa cultura. Foram descritos em livros milenares e frequentemente adorados como deuses.

Os gatos na literatura

E não é a toa que os escritores adoram a companhia felina. Silenciosos e lindos, dão a inspiração que os artistas precisam para criar. Confira um breve resumo da história dos gatos na literatura. 

Entre os escritores da antiguidade que incluíram o gato na sua literatura podemos mencionar Homero (nascido em 928 a.C). Daí já dá pra ter uma ideia de há quanto tempo os gatos estão presentes na literatura. 

“Se quiser escrever, arranje um gato” (A. Huxley) :: mais em frases sobre gatos

Plutarco, Ésopo, Virgílio e Ovídio são outros escritores antigos que incluíram gatos na sua literatura. Ésopo, por exemplo, conta-nos que uma gata apaixonada por um rapaz pede a Vénus que a transforme em mulher. Mas, apesar da transformação, a gata continuava a ser um felino e, como tal, lança-se em perseguição de um rato que atravessava a sala. Nas suas metamorfoses, Ovídio descreve a transformação de Diana, a irmã de Apolo, em gata.

Os gatos na arte

Já na Idade Média, o gato é encontrado em fábulas como, no “Romance da Raposa” (século XII) onde está Tibert, o gato que encarna a mentira, a crueldade e a astúcia, da mesma forma que o faz Renart. As histórias de bruxaria estão também recheadas de gatos.

“A literatura está ao lado do gato” (B. Pivot)  :: mais frases sobre gatos

 

Os gatos na literatura. Gatos e livros. foto: brewbooks

No século XVI, as opiniões sobre o gato permaneciam, ainda, divididas. Ronsard e Rabelais partilhavam a mesma repulsa por este animal, enquanto que Montaigne (“Ensaios”) e Du Bellay o defendiam apaixonadamente. Este último, chegou mesmo a compor um epitáfio de duzentos versos em memória do seu gato Belaud.

E os escritores românticos, é claro, sentiram-se apaixonados pelo mistério e magia felinos. Verlaine, por exemplo, elogiou as virtudes do gato em “A Mulher e a Gata “. 

O extraordinário gato de Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll, 1865), é uma ilustração perfeita do absurdo e do contra-senso ligado a este animal enigmático.

Artistas e a paixão por gatos: Os gatos na literatura

O século XX continuou a celebrar o gato, mas procurando compreender e descobrir o animal. Pierre Loti tenta “penetrar na estranha janela dos olhos do gato para alcançar a zona desconhecida do seu pequeno cérebro”. Edgar Allan Poe, explorou a inquietação relacionada ao gato preto. O animal parece desencadear forças obscuras, com luxúria.

vídeo – Escritores, cantores, atores, pintores… todos adoram gatos!

Paul Morand confessa no Homem Apressado: “Tive cem gatos, ou melhor, foram cem gatos que me tiveram”.

Os gatos estão mais populares do que nunca, e na literatura não poderia ser diferente — os gatos estão cada vez mais presentes nos livros, para nosso deleite. Que assim seja!

 

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